ROUSSEAU

 Curiosidades

    Com ele, a criança deixa de ser o objeto da Educação, para se tornar o seu sujeito. O educador, atento à natureza infantil, não tem diante de si um mini adulto, mas um ser cuja especificidade é preciso reconhecer que a infância tem maneiras de ver, de pensar  e de sentir que lhe são próprias, nada é menos sensato do que querer substituir essas maneiras pelas nossas.

    A  "educação natural" vem sendo retratada na obra "O Emílio", na qual, de forma romanceada, expõe suas concepções, através dos relatos da educação de um jovem desde que nasce até o casamento. Para ele, a educação deve variar conforme a idade.

    Trouxe novas ideias para combater aquelas que prevaleciam há muito tempo em sua época, principalmente a de que a educação da criança deveria ser voltada aos interesses do adulto e da vida adulta. 

    Com suas ideias , ele derrubou as concepções vigentes que pregavam ser a educação o processo pelo qual a criança passa a adquirir conhecimentos, atitudes e hábitos armazenados pela civilização, sem transformações. Considerava cada fase da vida como tendo características próprias.

        

 Autoras: Magda Daguano e Mônica Batista

 

  Referências Bibliográficas:

  CABRAL, Maria. Inez C. de Rousseau à Freinet ou da Teoria à Prática. São Paulo: Hemus, 1978.

  CERISARA, Ana Beatriz. Rousseau: A educação na infância. São Paulo: Scipione, 1990.     

Biografia

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Jean Jacques Rousseau, nasceu em Genebra, Suíça em 28 de junho de 1712 e faleceu em 2 de julho de 1778.

 Sua mãe morreu no parto e ele viveu primeiro com o pai, depois com parentes da mãe, e aos 16 anos partiu para uma vida aventureira.

 Foi acolhido por uma baronesa em Savoy, de quem se tornou amante.

 Na história das ideias, liga-se inevitavelmente à Revolução Francesa. Dos três lemas dos revolucionários l(iberdade, igualdade e fraternidade), apenas o último não foi objeto de exame profundo na obra do filósofo.   

 Entre suas obras, destacam-se: Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens;  Do contrato Social e Emílio, ou da Educação (1762).

 Essas obras foram escritas, e publicadas ao mesmo tempo, e igualmente foram condenadas à fogueira pelos governos da França e de Genebra, obrigando assim o autor a fugir para não ser preso.

 

Autoras: Magda Daguano e Mônica Batista

 

Referências Bibliográficas: